18.5.15

O título da verdade

Não aceito que exista uma verdade absoluta para além dos resultados matemáticos. Nunca a verdade poderá ser absoluta e, muito menos, concreta. 

Vejamos num conflito onde cada uma das partes, sob procura inerente de justiça à sua causa, defenderá sempre que a sua parte, sim, se encontra plena da verdade.
O mesmo, por certo, se passará pela outra parte, colocando o ouvinte sobre a inexistência da verdade ou a dupla existência da mesma. Cabe, desta forma, ao ouvinte das várias versões decidir qual a verdadeira verdade mas, sob esse efeito, a decisão já cairá sobre a moralidade do avaliador e a possível avaliação que terá sobre o sujeito ditador de uma das verdades e, se a verdade deverá estar sempre acima da moral – quiçá até acima da justiça – como se poderá vez alguma elucidar sobre qual a forma mais correcta de avaliar tais factos?

Repensem, agora, colocando vários acontecimentos que se terão assistido pelo vosso dia-a-dia, pessoalmente ou até mesmo em comunidade. 

Sem comentários: